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Como as atividades físicas e a boa alimentação ajudam o coração

Ele é conhecido como 'motor', o 'músculo bombeador', é quem trabalha autonomamente, bombeia o sangue para garantir o bom funcionamento do corpo humano, bate cerca de 860 mil vezes por dia e, se der defeito, causa um problema e tanto. Quando dizem que o coração é o órgão mais importante, não é mentira ou exagero. E é justamente por isso que exige atenção e muito cuidado, principalmente quando se tem números tão alarmantes.

Diferente dos indicadores de expectativa de vida dos brasileiros, que crescem gradativamente e caminham para um bom índice no futuro, os dados de doenças cardiovasculares assustam e não apresentam resultados tão favoráveis. Por dia, são mais de mil mortes. Por hora, aproximadamente 43. E a cada um minuto e meio, uma vítima. Se não bastasse isso, o número de casos cresceu em mais de 70 mil em 10 anos, passando de 308.466 em 2007 para 383,961 em 2017.

A resposta para um aumento tão considerável é fácil e está bem à nossa volta. Basta parar e observar o estilo de vida que as pessoas estão levando, suas escolhas e preferências, que interferem diretamente na saúde. O médico cardiologista da Medsênior, Luiz Henrique Paiva, explica que a vida contemporânea é cheia de ‘armadilhas’ que parecem ajudar, mas no fim das contas acabando favorecendo o surgimento de doenças.

“O estilo de vida, hoje, é o que mais influencia no surgimento de doenças. Com o aumento de tecnologia e a facilidade de acesso a tudo, as pessoas se acomodaram. Agora, ao invés de irem caminhando até um determinado lugar, por exemplo, preferem pegar o carro. Assim como optam pelo elevador no lugar das escadas. A alimentação também é muito ruim, com muito sal, gordura e nada saudável. Então tudo isso interfere diretamente na saúde e favorece o aumento de problemas cardiovasculares”, explica.

No total, o número de óbitos relacionados às doenças do coração é duas vezes maior do que as mortes causadas pelo câncer, considerando todos os tipos. Também representa 2,5 vezes mais do que mortes por causas externas, incluindo acidentes e violências. É três vezes maior do que as doenças respiratórias e 6,5 vezes maior do que mortes causadas por todas as infecções, incluindo a AIDS.

A incidência de casos, no entanto, pode ser reduzida e as doenças prevenidas com mudanças de hábito no dia-a-dia. E não é preciso muito! O primeiro passo é alinhar uma boa alimentação com a prática regular de exercícios físicos. Mas, antes de tudo, é fundamental passar por um cardiologista.

"A atividade física é uma das melhores formas de prevenção. Lembrando que é sempre importante, antes do início da atividade física, realizar uma consulta com o cardiologista. Qualquer tipo de doença cardiovascular que não esteja devidamente controlada, contraindica o início das atividades. No entanto, elas também são indicadas para pessoas que tenham ou já tiveram alguma doença cardiovascular, mas o problema deve estar estabilizado, controlado e devidamente medicada", afirma o médico.

*A segunda parte do texto será publicada no próximo post.

Fonte: www.folhavitoria.com.br

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