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A evolução do treino

Continuação do post anterior sobre "Qual a intensidade de exercício físico ideal para você?".

O ponto é que a maior parte dos benefícios terapêuticos da atividade física destrinchados pela ciência está relacionada aos exercícios moderados e intensos. De acordo com o professor de educação física Vandré Casagrande Figueiredo, pesquisador da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, eles atuam tanto na prevenção como no tratamento de condições crônicas como hipertensão, colesterol alto e diabetes. “Inclusive já fazem parte das recomendações da Associação Americana de Diabetes, uma vez que melhoram a resposta do corpo à insulina e ajudam a controlar o peso”, destaca.

Um fato unânime entre os experts é que alcançar um ritmo mais intenso sem colocar a saúde em risco não acontece num zás-trás. “Em geral, uma pessoa leva de três a seis meses para conseguir avançar de um treino leve para um vigoroso”, estima Barretti. “E ela deve passar por um checkup cardiológico para evitar qualquer susto”, lembra Zogaib. Sem paciência e sem supervisão para evoluir gradativamente, o corpo vai sofrer.

Uma ideia bacana para aumentar a intensidade sem impor sacrifícios demais ao organismo é mesclar os ritmos. Na esteira, por exemplo, vale alternar a caminhada, o trote e a corrida. “Essa é a proposta dos treinos intervalados de alta intensidade, conhecidos como HIIT na sigla em inglês, e que oferecem ótimos resultados”, nota Barretti. Essa mistura recorda o que acontece mais espontaneamente em jogos como futebol e basquete.

A essa altura, você deve se perguntar: ok, mas como eu meço a intensidade do exercício? No dia a dia, há duas táticas mais usadas, tanto para atividades aeróbicas como treinamentos de força. A primeira é o Teste da Fala, que mensura o esforço avaliando se a pessoa consegue falar ou cantar enquanto sua a camisa. “Apesar de subjetivo, ele é prático e permite que o indivíduo se autoajuste no exercício”, diz Barretti. A outra é a Escala de Borg, em que se atribui uma nota de 0 a 10 a um esforço realizado — essa mais interessante para quem já treina há um tempo.

Para corrida, ciclismo e afins, ainda tem a fórmula da frequência cardíaca, que, a exemplo dos outros testes, você confere como fazer logo abaixo. Não são medidas milimetricamente precisas, mas já nos guiam para saber se estamos prontos a dar o próximo passo no treino.

Fonte: Revista Saúde

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