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Como o smartphone pode contribuir para o ganho de peso

O uso excessivo de smartphones e outros dispositivos eletrônicos já vem sendo associado a inúmeros problemas de saúde física e mental. Agora, um estudo acrescenta mais um item à lista: obesidade. De acordo com os pesquisadores da Universidade Simón Bolívar, na Colômbia, indivíduos jovens que passam cinco ou mais horas diárias usando o celular estão 43% mais propensos a se tornarem obesos. O risco é ainda maior para as mulheres: elas apresentam o dobro do risco de ficar com excesso de peso em comparação com os homens.

Os dados revelaram que 25% das pessoas acima do peso e 5% das obesas costumam utilizar o celular por muito tempo. A pesquisa ainda sugere que indivíduos que usam o celular de forma excessiva estão duas vezes mais propensos a ingerir bebidas açucaradas, como refrigerante, fast-food e doces. Além disso, eles apresentam menor propensão a se exercitar. Esses comportamentos estão relacionados ao desenvolvimento de obesidade.

“Gastar muito tempo na frente de um smartphone facilita o comportamento sedentário, reduz o tempo de atividade física, o que aumenta o risco de morte prematura, diabetes, doenças cardíacas, diferentes tipos de câncer, desconforto osteoarticular e sintomas musculoesqueléticos”, explicou Mirary Mantilla-Morrón, principal autor do estudo, ao Daily Mail.

Para chegar a esta conclusão, a equipe da Universidade Simón Bolívar, na Colômbia, rastreou o uso diário do smartphone de 1.000 estudantes universitários (homens e mulheres) entre junho e dezembro de 2018.

Celular e obesidade

Estudo anterior da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, já havia descoberto que adolescentes que passam mais de cinco horas por dia usando dispositivos eletrônicos apresentam risco 40% maior de serem obesos, além de estarem duas vezes mais propensos a ingerir bebidas açucaradas diariamente. Outro estudo, da Universidade Rice, nos Estados Unidos, revelou que fazer diversas atividades no celular ao mesmo tempo (multitarefa) reduz o autocontrole em relação ao consumo de fast-food.

“Os resultados do novo estudo nos permite destacar uma das principais causas de obesidade, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares”, disse Mantilla-Morrón.

Fonte: Revista Veja

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