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Atividade física intensa e sem acompanhamento pode causar lesões no quadril

As dores no quadril são comuns a partir da quinta década de vida, quase sempre relacionadas às inflamações-bursite e ao desgaste da articulação - a artrose. Mas a prática de exercícios físicos de alto impacto e sem orientação adequada está levando pacientes para consultórios de ortopedistas cada vez mais cedo.

É o que explica o médico ortopedista especialista em cirurgia do quadril e do joelho, Dr. Thiago Fuchs. "Alguns exercícios podem machucar a articulação. Principalmente os exercícios de alto impacto ou com grande amplitude de movimento, como agachamento completo por exemplo. Correr é muito bom. Mas corridas longas, por muito tempo, sem preparação muscular, podem levar ao desgaste da articulação", explica Fuchs.

Ainda de acordo com o ortopedista, os atletas profissionais de todas as áreas apresentam lesões precoces devido à carga e intensidade das atividades. "Os treinos são muito exaustivos e a carreira é curta porque o corpo sofre", comenta.

Impacto femoroacetabular (IFA) - O Impacto Femoroacetabular (IFA) é o nome que se dá ao contato anormal entre os ossos do quadril durante movimentos. Esse impacto entre as estruturas que compõem o quadril (colo do fêmur e o osso acetábulo) gera o comprometimento de toda a biomecânica dessa articulação, lesão do labrum e da cartilagem articular.

"Uma pesquisa da Mayo Clinic aponta que o paciente com Impacto Femoroacetebular (IFA) sintomático em 15 anos tem risco de 70% de chances de precisar de uma prótese do quadril", afirma Fuchs.

A dor geralmente é na virilha e profunda. Alguns pacientes apresentam sintomas de dor ou desconforto no joelho, púbis, articulação sacroilíaca e coluna como consequência da doença no quadril.

A dor é a principal queixa, em geral relacionada com atividades físicas e com movimentos de flexão-rotação do quadril. Outras queixas incluem falta de mobilidade, travamentos e estalidos no quadril.

Preservação do quadril - O especialista orienta que a prevenção dos fatores de risco é a melhor forma de evitar os problemas. Para isso, o ortopedista explica que a manutenção do peso ideal, o fortalecimento da musculatura abdutora, responsável por abrir a perna e dar sustentação ao quadril, e dos músculos do CORE, o centro de gravidade do corpo, são fundamentais para preservação da saúde do quadril.

"Fortalecer sempre a musculatura do CORE, que envolve o abdomen, lombar, glúteos e parte anterior da coxa, preserva a articulação e distribui a carga do peso do corpo. Caminhada, bicicleta e natação são exercícios aeróbicos de baixo impacto muito bons para preservar o movimento do quadril", garante Fuchs.

Fonte: maringa.odiario.com

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