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Já ouviu falar em envelhecimento emocional?

  • Gabriella Poisl
  • 19 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Ao longo das diversas fases da vida experimentamos uma variedade de emoções. Na velhice isso não é diferente. O que há, ainda, é um estigma a associar essa fase a sentimentos negativos. Sim, subsiste um forte preconceito de que ser idoso e ser feliz nem sempre caminham juntos. Quase que predominantemente as pessoas tendem a conectar o envelhecimento emocional a sensações como temor, solidão e frustração. Levantamentos com indivíduos mais jovens mostram que, quando questionados sobre a velhice, a maioria costuma relatar sentimento de medo. Medo de doenças, da incapacidade, da perda da independência, da morte… Mas será que isso procede?

Há controvérsias. Contrastando com o declínio físico e cognitivo ligado à idade, pesquisas sobre envelhecimento emocional sugerem que a maioria das pessoas costuma apresentar altos níveis de bem-estar e estabilidade psíquica quando estão na casa dos 70 ou 80 anos. Pode parecer um tanto quanto intrigante, não é ? Afinal, como idosos que apresentam problemas de saúde e lapsos de memória podem ser felizes?

Diversos estudos publicados nos últimos dez anos indicam que a soma das experiências emocionais adquiridas e a perspectiva de um fim de vida mais próximo podem tornar o ser humano mais positivo. Positividade é descrita como um sentimento que regula as emoções e as ajusta de maneira a amplificar a felicidade. Está diretamente associada à qualidade de vida e, não à toa, tornou-se um dos principais indicadores de um envelhecimento bem-sucedido.

Em resumo, podemos dizer que nosso lado emocional parece se beneficiar com o avançar da idade. Inclusive, pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, concluíram, com base em revisões e análises de evidências científicas dos últimos dez anos, que o processo de manutenção do bem-estar emocional é uma das “descobertas mais surpreendentes sobre o envelhecimento humano…”

Com isso, sedimenta-se a noção de que as emoções positivas não só melhoram a qualidade de vida mas também acrescentam anos à nossa expectativa de vida. Mais um motivo para mudar a percepção de que envelhecer é algo ruim. Para chegar bem à velhice, é preciso cuidar da alimentação, praticar EXERCÍCIOS, dormir direito, sem esquecer que devemos colocar na conta da poupança da saúde um ativo tão importante quanto os outros: a gestão das emoções. Isso ganha ainda mais relevância em um mundo marcado pelo crescimento da ansiedade e da depressão.

Fonte: saude.abril.com.br/blog Chegue Bem

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